O amor biológico é egoísta! Tonto, só deseja sexo e o prazer fugidio de uma noite. O amor biológico só deseja estar em companhia de um corpo, num determinado momento da vida que passa como o vento passa pela nossa cara, assim como passa no meio da bosta da baía de Guanabara...
Hoje na Av. Brasil eu li uma frase de um crente qualquer desses que tem por aí, que dizia: “as coisas visíveis são efêmeras, as invisíveis são eternas”. Hoje eu compreendo o amor biológico como o menos importante no fim de tudo, mas essencial pra quem quer ter uma vida agradável.
Hoje EU estou apaixonado de novo. Trata-se de uma garota linda, que toda vez que EU penso nela, dá vontade de beijar e tocar o corpo dela de cima abaixo... No entanto, ela é tão especial para MIM, que EU não consigo parar de desejá-la. Olha como o amor biológico é patético! Sempre eu, eu, eu, sempre eu! E o outro, onde fica?
Eu amo fulano, ou só quero meu bem-estar? Eu amo o outro, ou desejo apenas me saciar? Eu amo o outro? Será que já não passou da hora da gente crescer só um pouquinho? Hoje desejo alguém de modo doce. Espero não ser egoísta agora. De novo.
4 comentários:
Olá! Tudo bem?
Somos eterno egoistas, pelo menos ainda nesta vida! Sempre ficamos na individualidade, no eu.
o que você disse é uma grander verdade, meu caro amigo.
"E o outro onde fica?"
Um grande abraço
Continue escrevendo^^
Esse seu texto me fez lembrar de um verso de Alberto Caeiro: "E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar." :)
"Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio." Esse é o verso final desse poema do A. Caeiro que você citou e que que é um dos textos que mais admiro do F. Pessoa.
Obrigado pelo comentário.
O que mais apreciei neste texto e a sinceridade dele.
Ser sincero consigo mesmo e com o outro e trabalho hercúleo da alma.
vezes sem conta nos iludimos chamando de amor qualquer coisa que pareça diferente.
As vezes temos sede e pensamos ter fome.
Postar um comentário